O poeta- imagem
O poeta- imagem
Registra
Sente, Percebe
Sente, sente
A chuva
Que dança
Baila chuva
Em movimentos com o vento
Implacável
Sopra a gotinha
Que dança
Vai e volta
Sem saber onde cair
A gotinha ouve
Ruidos
Quem está aí?
Senhor ruído?
A chuva,
O vento?
O filme?
O poeta?
Todos juntos?
Nesse baile da natureza
E a flor vermelha solitaria
Olha pela janela
Solita florzinha
Vê a agua da chuva entrando
Um fio que se une a outro fio
Ultrapassa as duas portas
E mira a florzinha rapidamente
Se despede
A água da flor
Das duas portas
O peixinho também...
É hora de ir...
A chuva chora
Molha a saia verde da moça
De lágrimas do mar salgado
Mas a moça nem liga
Adora correr e dançar pela calçada
Com a chuva caindo
E desistindo de fazê- la triste
Porque ela esta alegre nesse instante
A vida é feita por instantes, instante de alegria
A moça sorri rodopiante
Molhada de água de chuva que brilha tanto
Não mais como lágrimas
Mas como gotas de cristais energizados para cura de seu coração
Cristal- Coração
O canto do pássaro é inevitável!
Luix
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