sábado, 21 de março de 2009

Chuva


Chuva


A chuva

Gota d´ água que se espalha

Saltitante dança no ar

Com o vento a soprar

Hora com leveza

Hora com braveza

A chuva

Pela janela

Mira a chuva...

Várias pinceladas rápidas no quadro

Chuva forte

Chuva colorida impressionista

Tinge o vestido branco da Vestal com várias cores

Ela rodopia para que as cores se misturem virando outras cores

Agora ela vê assim

Chuva colorida

E não chuva- lágrima

Mirar a chuva...

Fica pensando...

O que as pessoas sentem quando miram a chuva?

Ela fica melancólica, mas quando sente a chuva fica alegre

Gelada ela...suave, leve?

As vezes a chuva atinge a péle como agulhas

Mas deixa um cheirinho de terra molhada maravilhoso...

Ela pensa nele...

Ela vira chuva...

Escorre pela terra, molhando o solo

Surgem as flores

Ela passeia pelo labirinto- jardim pintando as flores de carmim

Mira a raposa que a cativou e cuida de sua rosa interna e da rosa que recebeu

Rosa que a Vestal destribui com alegria

Rosa que surge do mar, com pingos de chuva, banhada pela luz dourada e prateada do sol e da lua...Ela está bem...a chuva acalma, ela sente a chuva, ela vive!


Luix

segunda-feira, 16 de março de 2009

Areia...


Toda vez que miro a chuva...me lembro...da água- emoção que tira a RAZÃO da Vestal em noite de lua cheia que incendeia o CORAÇÃO e gira se desmanchando feito areia e ri caindo ao chão como criança que dança encantada pela vida!
Luix

quinta-feira, 12 de março de 2009

E...


“Não soube compreender coisa alguma! Devia tê-la julgado pelos atos, não pelas palavras. Ela me perfumava, me iluminava… Não devia jamais ter fugido. Devia ter-lhe adivinhado a ternura sob os seus pobres ardis. São tão contraditórias as flores! Mas eu era jovem demais para saber amar.”
O Pequeno Príncipe

terça-feira, 10 de março de 2009

O Poeta...


O poeta- imagem


O poeta- imagem

Registra

Sente, Percebe

Sente, sente

A chuva

Que dança

Baila chuva

Em movimentos com o vento

Implacável

Sopra a gotinha

Que dança

Vai e volta

Sem saber onde cair

A gotinha ouve

Ruidos

Quem está aí?

Senhor ruído?

A chuva,

O vento?

O filme?

O poeta?

Todos juntos?

Nesse baile da natureza

E a flor vermelha solitaria

Olha pela janela

Solita florzinha

Vê a agua da chuva entrando

Um fio que se une a outro fio

Ultrapassa as duas portas

E mira a florzinha rapidamente

Se despede

A água da flor

Das duas portas

O peixinho também...

É hora de ir...

A chuva chora

Molha a saia verde da moça

De lágrimas do mar salgado

Mas a moça nem liga

Adora correr e dançar pela calçada

Com a chuva caindo

E desistindo de fazê- la triste

Porque ela esta alegre nesse instante

A vida é feita por instantes, instante de alegria

A moça sorri rodopiante

Molhada de água de chuva que brilha tanto

Não mais como lágrimas

Mas como gotas de cristais energizados para cura de seu coração

Cristal- Coração

O canto do pássaro é inevitável!


Luix